Resenha - Cristianismo Puro e Simples, (C. S. Lewis)

Clive Staples Lewis, (C.S. Lewis) foi um autor e escritor irlandês, conhecido por seu trabalho sobre literatura medieval, palestras, e escritos cristãos. Mais conhecido pela serie de livros "As crônicas de Nárnia".



Escrita no contexto da segunda gerra mundial, foi elaborada para ser transmitida via rádio a convite da BBC e depois convertida no volume como a conhecemos. Cristianismo Puro e Simples é com certeza uma das obras mais impactantes de um dos pensadores mais brilhantes do cristianismo que atravessou o mundo moderno e chegou a pós-modernidade sem perder em nada da sua relevância. À medida que o raciocínio e a decadência da moral humana avançam, Cristianismo Puro e Simples adquire fluorescência aos ateus questionadores sinceros, acredito que também especialmente aos agnósticos, e fortalece a fé dos cristãos que desejam ter um raciocínio mais consolidado. É um livro de apologética com linguagem acessível a todos os interessados.

Aviso: Os que leram as Crônicas de Narnia, mas não conhecem essa obra, não conhecem também o teor sólido por trás das Crônicas. 

Lewis apresenta o cristianismo como o título do livro se propõe a fazer: de forma pura e simples. Sem tomar partido para qualquer denominação religiosa, ou fazer defesas de doutrinas particulares, de forma clara, concisa e brilhante, Lewis aborda os temas mais basilares da religião cristã; a começar pela própria defesa da existência de Deus como uma mente consciente e agente formulador da distinção entre certo e errado, por meio do que os teólogos chamam de "o Argumento Moral".

Enquanto lia, me sentia transportado pela argumentação bastante sincera de Lewis, que antes fora ateu convicto, e agora, rendido à necessidade de admitir a existência do Criador que se revelou por meio de Jesus, explica como sua mente apreendeu a realidade tal como o cristianismo a pode revelar a um ser pensante.

A obra é recheada de citações que circulam hoje pela internet. Além da existência de Deus, aborda também a moralidade cristã, a natureza divina, o pecado e sua fonte original na natureza humana, entre outros temas muitíssimo interessantes.

Destaco o capítulo que posso dizer ter marcado minha consciência como ser humano: "O Grande Pecado". Estava no ônibus enquanto lia. Se você estivesse lá para me observar, veria alguns sorrisos, e depois espantos, e algumas pausas para oração. "Meu Deus, eu sou terrível!", vinha à minha mente. "Meu Deus, esse sou eu". Foi uma experiência inesquecível da qual compartilho até hoje com meus amigos, de tão edificante que me foi entender a raiz de todas as minhas corrupções: o orgulho. De vez em quando você me verá falando ou escrevendo sobre ele, simplesmente porque para Lewis, todo pecado é orgulho manifestado em alguma de suas vertentes. Se você entender isso, vai entender também como orar de forma mais específica, e lutar pela transformação do seu caráter para ser mais semelhante a Cristo. Só por esse capítulo, para mim, a obra toda valeria à pena.

Depois de lê-lo, você deve obter uma visão muito mais ampla da vida cristã; um raciocínio mais mais claro para ter certeza do porquê o cristianismo faz mesmo todo o sentido, e terá argumentos muito mais sinceros para manter sua fé em Cristo. Outro benefício para mim, foi ter sido ajudado quanto ao preconceito com outros cristãos que pensam diferente de mim. Acho que esse livro me ajudou a procurar ouvir melhor, me colocar no lugar do outro pensante e tentar entender o porquê essa pessoa raciocina dessa forma.

Considero uma ótima dica de presente a amigos questionadores, descrentes ou curiosos. Pode render conversas muito mais profundas, apesar de não entrar em méritos doutrinários evitando esse tipo de conflito. Cristianismo Puro e Simples, porque vale à pena entender melhor os conceitos que fundamentam sua fé (ou a falta dela).


--------

Fonte: Peregrino Cristão

Título: Cristianismo Puro e Simples
Autor: C. S. Lewis
Editora: Wmf Martins Fontes
Páginas: 328
Edição: 2009

De Adão a Nietzsche, passando por Dostoievsky: Jesus é a solução para a crise dos valores

Por: Tassos Lycurgo

A sociedade contemporânea tenta a todo custo negar que existe um bem absoluto, uma justiça absoluta. A sociedade anticristã de hoje nega que existe Deus e que existem valores absolutos. Principalmente por meio de instituições como escolas e universidades, ela passa diuturnamente a mensagem de que todos os valores são relativos, a mensagem de que o que é certo para você pode não ser para mim.


Veja o que o que Dostoievsky escreveu em trecho da obra “Os Irmãos Karamazov”. O referido autor, por meio do personagem Ivan, expõe a ideia de que em um mundo que nega Deus, tudo seria permitido; ou seja, o homem não mais seguiria o critério de moralidade emanado de Deus para saber o que é o bem ou o mal, o que é certo e o que é errado.

Em um mundo assim, o homem afastaria Deus, tentando afastar a objetividade da moralidade. Mas, como dizer que há moralidade quando cada um é o padrão de sua própria ação? Será que algo poderia ser justo para mim, mas não para você? Se não há Deus, ninguém pode estar errado em nada que faça. Tudo o que fará estará certo para ele, tanto que o fez, e ninguém terá o direito de dizer nada. Em resumo, um mundo sem Deus é um mundo impossível de ser vivido, é um mundo ilógico.


C. S. Lewis, assim como eu, percorreu o caminho que vai do ateísmo ao Cristianismo. No começo de sua trajetória, ele considerava a chamada questão moral como o grande obstáculo para a sua aceitação do Cristianismo. Ele achava este mundo era injusto demais para comportar um Deus bondoso. Até que Lewis, dando-se conta de que seu argumento não se sustentava logicamente, concluiu que o próprio senso de que o mundo era injusto somente faria algum sentido lógico se houvesse um critério de justiça absoluta e externa ao mundo, a partir da qual ele seria capaz de diferenciar o certo do errado, o justo do injusto, o bem do mal. Veja o que ele disse:
"[Como ateu] meu argumento contra Deus era que o Universo parecia cruel e injusto demais. Mas de que modo eu tinha esta ideia de justo e injusto? Um homem não diz que uma linha está torta até que tenha alguma ideia do que seja uma linha reta. Com o que eu estava comparando este Universo quando o chamei de injusto?# (C. S. Lewis, em “Cristianismo Puro e Simples”)
Assim, ele percebeu que o fato de ser capaz de achar o mundo injusto era, na realidade, uma prova a favor da existência de Deus e não contrária a isso. Além de o mundo sem Deus ser ilógico, ele seria sem esperança e incapaz de ser vivido. Em um mundo sem Deus, dizer que é errado torturar uma criança por prazer não seria expressar um juízo moral, mas sim uma opinião subjetiva, como , por exemplo, a de que eu prefiro sorvete de chocolate ao de baunilha.

Nietzsche, na obra “Assim falava Zaratustra”, populariza um conceito que já havia inserido em uma de suas obras anteriores, “A Gaia Ciência”. O conceito “Deus está morto” é o de que, em uma sociedade que afasta Deus, não há mais provisão de valores morais absolutos. Nietzsche vai além e mostra que em uma sociedade assim, sem valores, o homem tenta, em algum sentido, ser um super-homem, ocupar a posição de critério objetivo dos valores.

Dostoievsky faz mais ou menos o mesmo. Ele identifica que uma sociedade ateísta faria com que o homem tomasse o papel de Deus, tornando-se uma espécie de homem-deus. Penso que, neste ponto específico, Nietzsche e Dostoievsky têm razão.

Quando o homem se afasta de Deus, ele passa a procurar ocupar o lugar dEle, para tentar ser a fonte dos valores do mundo, para tentar dar logicidade ao mundo. Como ocupar o lugar de Deus é uma tarefa impossível, a humanidade na sociedade contemporânea mergulha na angústia de tentar ser o que nunca conseguirá.

Para resgatar a humanidade, em vão, o homem tenta ser Deus, tenta ser a fonte da qual emanam os valores morais; mas, repito, como a tarefa é impossível, o super-homem que Nietzsche idealizou nunca se realizará, pois o homem não pode por si só ser mais do que o homem; o homem não pode ser Deus, por sua própria força.

Em uma situação como esta, temos uma vida sem propósito, sem sentido objetivo, sem valores reais. Poucos talvez se atentem para isso, mas é a mesma ideia que está presente em Gênesis, um livro escrito há impressionantes trinta e cinco séculos, por um profeta chamado Moisés. O livro de Gênesis, nos versos 2:9, 2:16-17; 3:1-24, diz que a desobediência da humanidade ao comer da árvore do conhecimento do Bem e do Mal levará à morte, ao afastamento do Criador.

Realmente, afastando-se de Deus, o homem passa a ter ciência do Bem e do Mal, passa a tentar ser ele mesmo a fonte de onde emana a moralidade. Para resgate da humanidade, é que alguém veio à Terra para fazer isso; ou seja, para ser o critério da moralidade, do certo e do errado. Essa pessoa só logrou êxito porque era ele próprio a fonte, era ele próprio Deus.

Jesus Cristo é a Verdade que vem ao mundo corrompido para nos reconectar à fonte da moralidade, para nos tirar da crise dos valores, para que possamos cada vez mais alcançar o propósito para o qual fomos criados. Cristo é o único caminho do reconhecimento de que nós, como indivíduos, não queremos mais viver por nossa própria régua (o que é impossível), mas queremos viver pela de Deus. Somente em Cristo realizamos o que de qualquer outra forma ninguém consegue: ser mais do que o homem, pois é somente em Cristo que nos reconectamos com Deus.

------
Fonte: Blog Defesa da Fé

Cavalheirismo e Masculinidade Cristã

C. S. Lewis escreveu sobre dois impulsos opostos que normalmente são encontrados em indivíduos diferentes - bravura e gentileza - e que formam a síntese ideal na figura do cavaleiro medieval e seu código de cavalheirismo.

Se uma dessas inclinações dominasse por completo, perder-se-ia o equilíbrio necessário para uma autêntica masculinidade cristã. Força e poder sem benevolência, por exemplo, resultariam em um homem bruto. Ternura e compaixão sem a firmeza masculina produziria um homem sem o fogo para liderar e inspirar os demais.

Manter o equilíbrio certo entre os impulsos de poder e agressão e a necessidade de ser gentil e compassivo é um desafio para os homens. Numa época de confusão de gêneros e confusão social-espiritual como a nossa, onde os violentos ameaçam a sociedade, é preciso diretrizes claras e modelos que possam inspirar os homens a canalizar sua agressividade para propósitos construtivos.

A metáfora do cavaleiro medieval tem seu valor por estimular a imaginação, com seu código de honra e seu chamado à coragem. No ensaio de C. S. Lewis "A Necessidade do Cavalheirismo", ele descrevia o ideal medieval do cavalheiro como um paradoxo: esse ideal ensinava a humildade e tolerância aos grandes guerreiros e exigia coragem dos homens modestos.

O cavalheirismo provê os homens com ideais nítidos - a visão de masculinidade, o código de conduta e uma causa transcedente - além de um processo de avanço de pajem a cavaleiro com cerimônias de celebração e validação.

As cerimônias são importantes por marcar os eventos da jornada rumo à maturidade para que se tornem inesquecíveis. Depois de disciplinas físicas, mentais e religiosas elaboradas, sob as quais o pajem se submetia, nenhum cavaleiro tinha dúvida - "sou um cavalheiro?" - porque tal questão estava para sempre resolvida pelas cerimônias em presença de outros homens.

Lewis escreveu: "Uma das grandes tragédias da cultura ocidental de hoje é a ausência desse tipo de cerimônia... Eu não conseguiria descrever o impacto na alma de um jovem quando um momento importante de sua vida era para sempre tornado memorável e venerado através de uma cerimônia."

Há estágios naturais na vida de um jovem que se prestam para celebração: a puberdade, a graduação escolar e a maioridade. Esses estágios encontram equivalência nos estágios da vida de um cavalheiro: pajem (aprendiz de cavaleiro aos 13 anos), escudeiro (auxiliar de cavaleiro) e ordenação (quando o escudeiro se torna um cavaleiro).

Os ideais do cavalheirismo compreendem a visão de masculinidade, o código de conduta e uma causa transcedente. A visão de masculinidade rejeita a passividade, incentiva à coragem e à busca de grandes recompensas. Esse é um caminho ideal para direcionar a agressividade inata dos homens.

O código de conduta almeja as virtudes bíblicas de lealdade, graciosidade, humildade, pureza, serviço, liderança, honestidade, auto-disciplina, excelência, integridade e perseverança. O cavalheiro dá valor ao trabalho e ao estudo, e, evitando a preguiça, solidifica sua ética de trabalho. Outro aspecto do cavalheiro é o de se dedicar à uma mulher. O código de cavalheirismo requer que todas as mulheres sejam tratadas com respeito e honra.

A causa transcedente é obedecer à vontade de Deus. Os homens desde cedo devem compreender a vida como algo inerentemente moral e compreender que há Deus, que sabe de tudo, recompensa o bem e pune o mal. Desde cedo devem aprender que há valores absolutos e que os mandamentos de Deus são libertadores e não coercitivos.

Lewis declarava que "A verdadeira satisfação na vida é diretamente proporcional à obediência à Deus. Nesse contexto, os limites morais revelam uma nova perspectiva: se tornam benefícios e não encargos."

A vida de uma pessoa não é satisfatória se for vivida apenas para si mesma. Jesus afirmou que ao dar sua vida, você encontrará sua vida. Assim, dedicar sua vida à causa transcedente - Jesus - que é maior que sua própria pessoa, é o caminho para uma vida feliz e completa. A causa transcedente é verdadeiramente heróica - uma busca que exige bravura e sacrifício. É verdadeiramente atemporal - tem significância além do momento. E é supremamente importante - não fútil.

Depois de uma vida no estudo de culturas e civilizações antigas e modernas, a eminente e controversa antropóloga Margaret Mead fez a seguinte observação: "O problema central de toda sociedade é definir papéis apropriados para os homens."

O autor George Gilder teve inspiração similar quando declarou que "Sociedades sábias provêm amplos meios para os jovens rapazes se afirmarem sem afligir os outros."

Os homens precisam de papéis apropriados que sejam considerados de valor e de inspiração para desempenhá-los. Isso é verdadeiro porque os homens são psicologicamente mais frágeis que as mulheres e sofrem mais com sua identidade do que as mulheres. Os homens, mais do que as mulheres, dependem da cultura. Por isso é que é importante ter uma visão cultural de masculinidade.

Na sociedade moderna ocidental, os rapazes realizam sua jornada à maturidade sem uma visão clara do que realmente seja a maturidade. Se eles ficam fora de controle, toda sociedade sofre. Ao declínio do cavalheirismo, que inspirava o "jogo limpo" e a esportividade, corresponde um aumento paralelo da atitude insultosa e de "ganhar a qualquer preço". Onde não há visão, as pessoas perecem (Provérbios 29:18).

Há um aspecto de tudo isso que precisa ser enfatizado. Para inspirar os jovens a se tornarem cavalheiros modernos, é necessária a companhia de homens devotos - a Távola Redonda. Como escreveu Robert Lewis em seu livro "Raising a Modern-Day Knight: A Father's Role in Guiding His Son to Authentic Manhood": "os rapazes se tornam homens em uma comunidade de homens. Não há substituto para esse componente vital... para seu filho se tornar um homem, a comunidade deve ser convocada. Se a presença do pai já é significativa, a presença de outros homens será ainda mais... e a comunidade dos homens resultará em uma amizade mais profunda que os solitários nunca experimentam e essa comunidade expandirá os recursos espirituais e morais de seu filho."

Segundo Christopher Chantrill, estamos numa sociedade de adolescentes. Desde os anos 60, a etapa de adolescência se estendeu para além dos 18 anos. Não há mais cerimônias que marcam a passagem para a idade adulta. Os jovens são educados apenas para a produtividade econômica. Os jovens são bombardeados com a ideia de que violência não resolve nada ao mesmo tempo que são bombardeados com a violência virtual na mídia.

*********

(Texto resumido de Knighthood and Biblical Manhood, do autor Lou Whitworth, que por sua vez é condensadodo livro de Robert Lewis)

O perigo do pós-modernismo

Cada época tem sua perspectiva e forma de enxergar o mundo. Ninguém olha para a realidade de uma forma neutra, todos nós carregamos os óculos de cosmovisões que irão moldar a forma como damos sentido ao mundo em geral e à vida em particular. Hoje estamos vivendo aquilo que os filósofos caracterizam de pós-modernidade.
Ó tempos! Ó costumes!


Atribui-se a Cícero essa expressão cuja tradução é “Que tempos os nossos! E que costumes!” Com isso, Cícero estava lamentando a decadência do seu mundo contemporâneo. Não há dúvidas de que essa expressão se aplica ao nosso mundo atual: decadência moral, destruição da família tradicional, ataques a toda e quaisquer espécie de autoridade, conservadorismo ou verdade.Se um aluno cristão, num ambiente universitário, alega que apenas o Cristianismo é verdadeiro, ele logo é tachado de fundamentalista e retrógrado. Os professores e alunos dirão que o cristianismo é uma religião como qualquer outra no mundo. Não há religião verdadeira, tudo é uma questão de gosto ou de se sentir bem. De fato, as universidades estão sendo os holofotes onde o pós-modernismo é proclamado. Isso é perigoso, de lá sairão os homens e mulheres que irão influenciar nossa sociedade: advogados, filósofos, médicos, jornalistas, etc.

Tudo isso reflete o espírito do nosso tempo: o pós-modernismo. Segundo Stanley J. Grenz:
O pós-modernismo está cada vez mais presente na sociedade como um todo. Podemos detectar um deslocamento do moderno para o pós-moderno na cultura ‘pop’ que vai dos vídeos musicais desconexos à nova série de Jornada nas Estrelas chegando até aos aspectos cotidianos da vida contemporânea, como, por exemplo, a nova procura por espiritualidade no mercado e a justaposição dos diferentes estilos de roupas que muitas pessoas usam. (GRENZ, J. Stanley. Pós-modernismo: um guia para entender a filosofia de nosso tempo, p. 26)
Definição de pós-modernismo:

Segundo o filósofo J.P. Moreland, em seu livro O triângulo do reino, o pós-modernismo é caracterizado como um tripé:
É tanto uma noção histórica, cronológica, quanto uma ideologia filosófica. (Moreland. J.P. O triângulo do reino. p. 103.)
No aspecto histórico, o pós-modernismo é um período posterior e contrário à modernidade. Por modernidade, refiro-me ao período que tem sua gênese a partir do renascimento (séculos XVI a XVII) e que teve seu apogeu no iluminismo (séculos XVII a XIX). Os filósofos René Descartes e Immanuel Kant são figuras conhecidas desse período.

Nessa época, os filósofos idolatravam a razão. Eles davam grande ênfase na racionalidade e no método científico; pois acreditavam que ao enfatizarem essas coisas o mundo iria melhorar progressivamente. A visão que os modernistas tinham era de triunfalismo e de otimismo. O pós-modernismo é contra essas coisas, sua visão de mundo é pessimista e cética contra qualquer ideia de progresso.

Se os modernistas apregoavam a conquista da natureza através da ciência, conforme proposto por Francis Bacon, os pós-modernistas querem cooperar com a natureza, pois acreditam que a natureza está ficando cada vez mais um lugar inseguro de se habitar. Sendo assim, o pós-modernismo é uma reação ao modernismo.

Outro ponto que marcava os modernistas era sua tese de que existia a objetividade e o conhecimento. Os modernistas, em geral, acreditavam que o homem podia se despir de suas subjetividades e alcançar a objetividade na aquisição do conhecimento. Outro fator importante para entender a modernidade era que eles acreditavam que o conhecimento era acessível à mente humana.

Por isso, a tentativa do filósofo René Descartes em tentar achar um conhecimento que fosse absoluto. Os filósofos modernistas discordavam acerca de como o conhecimento era alcançado, se através dos sentidos (empiristas) ou através da razão (racionalistas). Mas eles compartilhavam o conceito de que era possível ter acesso ao conhecimento. Os pós-modernistas rejeitam a tese de que é possível alcançar a verdade e o conhecimento objetivo. Em seu aspecto cronológico, o pós modernismo é uma era que veio logo após a modernidade e a substituiu (Moreland, p. 104).

Mas além do sentido histórico e cronológico, o pós-modernismo é, decerto, uma ideologia filosófica que nega valores absolutos e fixos, como razão, objetividade, verdade, moral, essências, etc. Ou seja, ele é uma visão filosófica que tem como base uma visão relativista de todas as coisas. Segundo Grenz:
Os pós-modernos creem que não somente nossas crenças específicas, mas também nossa compreensão da própria verdade, encontram-se enraizadas na comunidade da qual participamos. (Grenz, p. 29)
Tudo é uma mera construção social. A linguagem é o que determina o que é certo ou errado. Não existe uma realidade além da linguagem. A linguagem não aponta para algo externo a ela. Estamos presos num emaranhado linguístico. Tudo é uma construção social feita por um grupo de indivíduos que compartilham uma narrativa.

Narrativa é uma visão de mundo, como o marxismo, nazismo, judaísmo ou cristianismo. Nas palavras do Moreland:
Uma narrativa é a história da comunidade que revela quais perspectivas ela adota. Essas narrativas estão arraigadas no contexto social dos indivíduos que nascem nesses grupos. Parodiando o sofista Protágoras, o pós-modernista diz: ‘A comunidade é a medida de todas as coisas’.
Ora, uma vez que são muitos os grupos de indivíduos, cada grupo determina sua verdade. Não há uma verdade universal que perpassa essas comunidades, como queriam os modernistas. Por isso, a desconfiança dos pós-modernistas a toda e qualquer metanarrativa. Metanarrativas são afirmações universais e totalizantes. Um exemplo de uma metanarrativa é a Bíblia ou os credos eclesiásticos. Elas fazem afirmações atemporais que transcendem o espaço e o tempo.

Por exemplo, os cristãos afirmam que o que a Bíblia diz é verdade para todos os tempos. O credo niceno-constantinopolitano alega que Jesus é Deus encarnado. Essas declarações, para os cristãos, são verdadeiras em todos os tempos e lugares. O próprio conceito de que a Igreja é católica (universal) é uma afronta para os pós-modernos, pois, para eles, não há verdades universais. Filósofos pós-modernos que são idolatrados nas universidades são: Friedrich Nietzsche, Ludwig Wittgenstein, Michel Foucault e Jacques Derrida.

A influência da teoria literária desconstrucionista

O ataque à modernidade e, consequentemente, ao iluminismo, veio de uma teoria literária, a saber, o desconstrucionismo. Segundo os desconstrucionistas, o significado de um texto não é inerente ao texto em si, mas está na cabeça do intérprete. O texto é um container semântico. Cabe ao leitor interpretar da forma como ele bem entender. O leitor não vai ao texto para descobrir um sentido que está lá, porque não há nenhum significado escondido lá, cabe ao leitor ir ao texto e construir o significado. Os pós-modernistas se aproveitaram disso e o expandiram para toda realidade. Conforme nos diz Grens:
Os filósofos pós-modernos aplicaram as teorias do desconstrucionismo literário ao mundo todo. Assim como um texto terá uma leitura diferente conforme o leitor, dizem eles, da mesma maneira a realidade será ‘lida’ diferentemente por todo ser dotado de conhecimento que com ela se depare, isso significa que o mundo não tem apenas um significado, ele não tem nenhum centro transcendente para a realidade como um todo. (Grenz, p. 18)
Derrida sugeriu que nos desapeguemos da ontoteologia (descrições verdadeiras da realidade), assim como da metafísica da presença (a tese de que existe algo transcendente no mundo). O importante é o sujeito que interpreta a realidade. Para outro teórico pós-modernista, Michel Foucault, qualquer tentativa de se interpretar a realidade objetivamente é um desejo de imposição de poder.

Pós-modernismo, ambientalismo e o marxismo

Existe uma relação estreita entre o ambientalismo e o marxismo com o pós-modernismo. Os pós-modernistas criticam o sujeito controlador da natureza que era pregado na modernidade. Como disse Gene Edward Veith, os pós-modernistas rebaixam o indivíduo em detrimento da natureza. Não é por acaso o forte apelo dos ambientalistas no nosso mundo. Os ambientalistas colocam a natureza acima do homem. O homem é tratado como se fosse um parasita neste planeta. Por isso a luta das políticas públicas para controlar o crescimento da população mundial. Esforços e propagandas são feitas para que os casais não tenham muitos filhos para não esgotar os recursos da natureza.

Alguns ambientalistas são tão radicais que chegam ao ponto de idolatrar a natureza. Como disse Gene Edward Veith:
O ativista Pentti Linkola, do Partido Verde da Finlândia, argumenta que as pessoas são um erro evolucionário, um câncer da terra. Linkola chega ao ponto extremo de dizer que ele tem mais pena das espécies ameaçadas de insetos do que das crianças que estão morrendo de fome na África. (VEITH, Edwaurd Gene. Tempos pós-modernos, p. 68)
Na esteira do ambientalismo surge o Movimento dos direitos dos animais. Muitos adeptos desse movimento não veem diferença entre a espécie humana e os demais animais. Se alguém alega que os humanos são superiores aos animais, dizem eles, estará cometendo o erro de especismo, um tipo de racismo entre as espécies. Mas isso não é de se espantar. É apenas um corolário das premissas pós-modernistas. Como bem disse Veiht:
Num mundo sem absolutos, não existe base para se dizer que os seres humanos sejam melhores do que qualquer outra espécie. (Op. Cit. P. 68).
Os marxistas (eles se denominam pós-marxistas) aproveitam a ênfase dos pós-modernos à comunidade e ao coletivo para implantar suas ideias. Uma vez que não há um sujeito autônomo conforme diziam os modernistas, o homem agora é moldado pela coletividade. O homem agora não é mais o sujeito de sua vida, mas vítima do ambiente social onde vive. A miséria e a pobreza são culpa do Capitalismo. Uma vez que é a sociedade que formata o sujeito, cabe agora criar estratégias que modelem a sociedade para que um novo homem seja formado.

Críticas ao pós-modernismo

O pós-modernismo é perigoso para o Cristianismo. Se não há verdades absolutas, então por que adotar o Cristianismo e não o Budismo ou Islamismo? Se a tese dos pós-modernistas estiver correta, então tanto faz ser cristão ou judeu, já que nenhuma declaração dessas religiões corresponde a uma realidade. Isso é uma destruição do Cristianismo. O Cristianismo, ao longo da história, sempre combateu religiões falsas. Dizer que nenhuma religião é verdadeira é minar a singularidade de Cristo, uma vez que ele é colocado lado a lado com outros líderes religiosos, como Maomé, Moisés, etc.

Outro problema que afeta o cristianismo é a evangelização. Os cristãos sempre seguiram o mandamento de Jesus de irem a todo mundo e pregarem o evangelho a toda criatura (Mt 28.19). Como pregar o evangelho para pessoas infectadas com a mentalidade pós-moderna? Gene Edward Veith disse mais ou menos estas palavras:
É difícil evangelizar um sujeito que relativiza o pecado.
Se o pós-modernismo estiver certo, então não há necessidade de chamar as pessoas para se arrependerem de seus pecados. E mais: o multiculturalismo, o pluralismo religioso e o perspectivismo são as alternativas para a nossa sociedade, caso o pós-modernismo tenha razão. Sendo assim, seria uma ofensa para um cristão pedir que um adepto do judaísmo se convertesse ao cristianismo. Os cristãos sempre saíram mundo afora, desde o primeiro século, pregando Cristo entre as religiões pagãs e alegando que a salvação se dava somente através de Cristo. Por essa razão que os pós-modernistas chamam os cristãos conservadores de imperialistas que querem impor sua cultura religiosa sobre outras culturas.
Negação da verdade universal.

Os pós-modernos se sentem felizes ao negarem a existência da verdade universal. Porém, eles não percebem que ao fazerem isso estão, na verdade, dando um tiro no próprio pé. A própria alegação de que “não existe verdade absoluta” já é, em si mesma uma declaração absolutamente verdadeira da realidade. Logo, é uma contradição fazer tal afirmação. Se tudo for relativo à cultura, então o próprio pós-modernismo é relativo à cultura de onde nasceu; então, ninguém está na obrigação de concordar com o postulado relativista pós-moderno.
Não existe uma realidade fora da nossa linguagem?

Segundo os pós-modernistas, não há uma realidade lá fora que nossa mente possa acessar. Pois todo acesso ao mundo é mediado pela linguagem. Se isso for verdade, então caímos num completo ceticismo, e não podemos fazer nenhuma declaração sobre o mundo lá fora. A ironia de tal pensamento é que quando um pós-modernista lê uma bula de remédio ele acredita que as palavras da bula correspondem a uma realidade (o remédio) que existe fora das palavras da bula. Ele não duvida do que a bula diz. De fato, a própria declaração de que não existe uma realidade fora da nossa linguagem já é uma declaração acerca da realidade. Logo, é incoerente.

Negação das metanarrativas

O próprio pós-modernismo é uma metanarrativa. Pois faz declarações universais e atemporais acerca do mundo. Eles acreditam que no passado tudo era mediado pela linguagem, que no presente o mesmo acontece e no futuro será a mesma coisa. Ora, isso é uma metanarrativa radical, pois faz afirmações que se aplicam a todas as eras. Só há duas saídas para o pós-moderno: se o pós-modernismo for verdadeiro, então ele é falso, pois faz uma declaração universal e transcendente; se for falso, então não é verdade que não existem metanarrativas.

Os pós-modernos são incoerentes quando alegam que não há verdade que transcenda às comunidades específicas

Ao alegarem isso, ou seja, que não há uma verdade absoluta e universal que transcenda às comunidades específicas, estão fazendo uma afirmação absoluta e universal de que nenhuma comunidade local detém a verdade absoluta. Eles são pegos naquilo que rejeitam, pois negam uma verdade absoluta e universal enquanto fazem uma declaração absoluta e universal sobre todas as comunidades. Enfim, meu objetivo era apresentar da forma mais sucinta possível o pós-modernismo e suas implicações perigosas para o nosso mundo atual. O pós-modernismo gera um caos na sociedade e é um perigo para o cristianismo.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Referências:

O triângulo do reino. J.P. MORELAND. São Paulo. Editora Vida.

Tempos pós modernos. Gene Edward Veith. São Paulo. Ed. Cultura cristã.

Pós-modernismo: um guia para entender a filosofia do nosso tempo. Stanley Grenz. São Paulo. Ed. Vida Nova.

Fonte: Storyf CIU211

Cristãos Relativistas?

Por: Marcos Batista Lopez

Vivemos em uma sociedade pós-modernista que está sendo assolada pelo relativismo.


Primeiramente devemos saber o que é relativismo. Segundo o dicionário Aurélio seria: “teoria filosófica que se baseia na relatividade do conhecimento.” Já ouvimos por diversas vezes frases como esta: “Ah isto é relativo!”. Ou seja, as pessoas deste século são em grande parte relativistas, acreditam que não existem verdades absolutas. Os romanos ficavam encolerizados diante da simples menção de que Cristo estava acima dos outros deuses – ou, ainda, de que nenhum outro deus sequer existia. Para eles, era insuportável, tanto do ponto de vista político quanto religioso, a insistência cristã de haver um só redentor legítimo disposto a vir salvar a humanidade.


Os romanos eram tolerantes com todos, menos com os intolerantes. Hoje as pessoas dizem que devemos ser tolerantes com as outras, principalmente se o assunto for moral, ética ou religião. E o pior de tudo isto é que o relativismo atingiu milhões de cristãos evangélicos. Hoje conversamos com evangélicos que acham que defender a fé cristã ante os algozes seria uma perda de tempo. Estudar doutrinas fundamentais – “Ah não, é muito entediante” – dizem alguns, estudar apologia – “Por favor pare com isto, você acha que eu vou perder meu tempo estudando o que os outros pensam sobre Deus e Cristo, me faça o favor”, e assim milhões de evangélicos estão vulneráveis.

Ao lerem um artigo em que alguém ataca a fé cristã através de jornais, revistas, rádio, internet ou mesmo na televisão, ao invés de procurarmos responder a estas investidas, pensam que seria uma grande perda de tempo que não levaria a nada. Acham que o cristão deve pensar em outras coisas, como em musicas, retiros se esquecendo do evangelismo, missões, vida cristã, defesa da fé que são mandamentos cristãos. Hoje defender a fé é perda de tempo para muitos líderes cristãos, e não se incomodam em perdem cada dia mais membros para as seitas, pois milhares de lideres, lamentavelmente se tornaram relativistas.

E você também é relativista?

O conhecido Pr John MacArthur Jr. certa vez alertou sobre a apostasia:
“Os cristãos de hoje tendem a comprometer o ensino e o padrão bíblico. Pressionados pelo movimento feminista, alguns cristãos reinterpretam o ensino bíblico sobre o papel da mulher. Outros reinterpretam os primeiros capítulos de Gênesis numa tentativa fútil de harmonizar o relato bíblico da Criação com a teoria pseudocientífica da evolução. Alguns insistem em que a Bíblia não ensina todos os princípios necessários para resolvermos os problemas da vida, e recorrem a psicologia. A fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos” ( Jd 3) muitas vezes é transformada num cata-vento: gira com qualquer vento de mudança. Qual é a fonte suprema de autoridade em sua vida? Quando se depara com um conflito entre o ensino bíblico e uma idéia contemporânea, que você faz? Reinterpreta a Bíblia, ou rejeita a idéia nova? Você esta disposto a defender a Palavra de Deus? Estude o Salmo 19.7-11 e veja como Deus descreve sua Palavra e determine apoiar-se nela (Homens e mulheres – John MacArthur, Jr – pg 198).

Alguns estão mais preocupados em como agradar o povo de Deus e trazer entretenimento para a Igreja. Você percebeu o quanto o ensino escatológico está cada vez mais ausente dos púlpitos? Sermões sobre a existência do inferno e em como ter uma vida de renuncia é algo do passado para muitas igrejas ditas cristãs. Sobe a influência do racionalismo e da teologia da prosperidade, muitos cristãos são tentados a viver confortavelmente nesta terra. Muitos ministros preferem trazer apenas sermões que agradem o povo e não mensagens que confrontam a igreja contra o viver hipócrita.

O que é a igreja hoje? Um negócio? Um espetáculo? Um clube social? Um pronto-socorro espiritual? Qual é o verdadeiro sentido da Igreja hoje? O crescimento numérico das igrejas significa que o Reino de Deus está avançando? E qual é o lugar dos dons espirituais no cotidiano da igreja? Sua igreja desenvolve um ministério com as viúvas? Ela cumpre sua responsabilidade bíblica de cuidar das mulheres piedosas que não tem recursos próprios? ( Tg 1.27). Se a igreja não tem, você poderia orar junto com o pastor e ser o instrumento para que tal ministério seja iniciado. Enfim, será que nossos interesses tem sido os interesses de Deus para com sua Igreja?

Você obedece todos os mandamentos, ou só aqueles que coincidem com seus desejos? Lembre-se: Cristo é o seu Senhor e Ele exige obediência completa. Antes de ascender aos céus, Jesus ordenou aos seus discípulos: “Ide… fazei discípulos de todas as nações.” (Mt 28.19).

Assim ele estabeleceu a evangelização com prioridade número um para a Igreja. Muitos cristãos, porém, agem como se a responsabilidade da evangelização fosse do pastor ou do departamento de evangelismo da Igreja. E quanto a você? Está preocupado com as almas perdidas, ou suas preocupações são com os negócios desta vida passageira? Quando foi a última vez que falou de Jesus para um não cristão? Será que ao ler este folheto não poderá chegar à conclusão que você está se tornando um relativista, ou que seu amor pela obra do Senhor está esfriando? A Bíblia diz que “todas” as virgens cochilaram (Mt 25.5) e está é a situação hoje de muitos lideres e cristãos que estão dormindo e as almas se perdendo para o inferno sem retorno. Paulo diz que um líder deveria ser apto “tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes” Tt 1.9. Para os evangélicos em geral, todos deveriam defender as Escrituras (1Pe 3.15) e amar a Deus com todo o seu pensamento (Mt 22.37). Deus não estabelece nenhum prêmio para a ignorância.

Você visitaria um médico que não tivesse estudado a respeito das doenças? Poderia confiar nele? Mas existem milhões de cristãos que estão confiando a sua vida eterna a ensinamentos nada ortodoxos ensinados por inúmeros lideres leigos. Estudar a defesa da fé deveria ser uma das prioridades de todo cristão pois é mandamento bíblico, e aproximar-se das falsas filosofias do mundo para estudá-las, do mesmo modo que um pesquisador médico se aproxima do vírus HIV. Ele deve estudá-las de modo objetivo e cuidadoso, com a finalidade de descobrir o que há de errado com elas.

Outrossim, todo líder pela Bíblia deveria ser um mestre nas Escrituras (Ef 4.11; Tg 3.1). Infelizmente observo a igreja atual e me torno pessimista, para mim a Igreja não irá melhorar sua conduta, pois é Bíblico que o amor de muitos esfriaria (Mt 24.12). Mas o que está em jogo é ser um cristão Bíblico em todo o seu viver. O mundo se afastará cada dia mais de Deus através do pecado e do relativismo, mas você aceitará a ideologia filosófica do relativismo como seu modo de vida?

Irá continuar aceitando todo modismo evangélico que surgir, doutrinas estranhas e tudo que lhe oferecerem como uma nova verdade? Cuidado. Somente através do estudo sistemático das Escrituras, você poderá livrar sua mente de se tornar mais um relativista. A apostasia está ai, escapa-te por tua própria vida (Col. 2.4).

-------------
Fonte: Napec

A heteronormatividade realmente é a regra para o casamento cristão?

Por Fábio Ribas:

Ao tratarmos da questão do matrimônio cristão, caímos sempre no engodo de duas situações. A primeira é a ênfase monolítica de que a regra para o casamento cristão é a heterossexualidade. A segunda é o silêncio assustador sobre o número de divórcios no meio cristão. Quero começar falando sobre esta segunda situação.

O casamento cristão deve ser defendido a partir da infância, desde casa até às igrejas. É preciso que se comece uma batalha tenaz a partir das crianças sobre o papel do que é ser um homem e do que é ser uma mulher. Por que estou insistindo nisso? Porque a principal causa dos divórcios não é como muitos supõem a traição conjugal, mas – pasmem – a principal causa dos divórcios é a crise financeira.

Assim, enquanto somos iludidos pela sociedade sexista e hedonista de que devemos dar uma educação sexual aos nossos filhos que garanta um casamento pleno de satisfação, o número de divórcios continua a aumentar porque temos gasto toda a munição atirando numa só e única direção.

Os pais precisam investir, desde cedo, na educação financeira dos seus filhos, principalmente ensinando a responsabilidade do homem em suprir materialmente a sua casa. Infelizmente, o que mais encontramos hoje são casais cujos maridos tornaram-se orgulhosamente dependentes financeiros de suas esposas! A tão badalada independência feminina apenas tem contribuído para que muitos homens repassem sua dependência da mãe para a esposa. Ridículo!

Infelizmente, ainda que as finanças sejam a principal responsável pelos divórcios, a Igreja não trata desse tema por não vê-lo como um “assunto espiritual”. Enquanto isso, o materialismo, a avareza e o descontrole financeiro têm sacrificado famílias inteiras no altar de Mamon.

Outra ênfase equivocada na questão do casamento tem sido a defesa conservadora da heteronormatividade como regra para o casamento cristão. E isto é um erro que quero explicar aqui, pois está custando à igreja um desvio de direção que a tem posto cada vez mais distante de fazer aquilo que deve fazer: evangelizar.

Ao lermos a famosa passagem da carta de Paulo sobre o casamento, em Efésios 5:21- 6:4, precisamos ser alertados de que estamos incorrendo em gravíssimo erro e perdendo uma preciosa chance de servirmos ao Senhor. Paulo mostra que a regra e o modelo para o casamento cristão não é a heteronormatividade, pois esta já fora estabelecida como regra para toda a humanidade em Gênesis 2: 18-25.

A regra e o modelo para o casamento cristão ultrapassam, excedem, transcendem o propósito do casamento para todos os povos, que é um homem para uma mulher e uma mulher para um homem. Paulo expõe que o casamento cristão tem como regra e modelo a própria Igreja!

Cada família cristã deve compreender que, partindo do contexto da carta de Paulo aos Efésios, nossa família deve ser um instrumento nas mãos de Deus para a proclamação do Evangelho. As outras famílias devem ser impactadas por verem a própria Igreja de Deus nos nossos lares – esta é a regra e o modelo para o casamento cristão.

Cada família cristã é uma Igreja. O marido assume a sua identidade a partir do exemplo de Jesus, que amou, cuidou e morreu pela Igreja. A esposa, confiante diante de um marido que é líder espiritual dentro de casa, que é o pastor que abre e expõe a ela e aos filhos a Palavra de Deus, terá toda a confiança de se submeter a ele. E filhos criados não para o mundo, mas para a glória de Deus.

Enfim, a comunidade da igreja local precisa se voltar para as famílias, ensinando-as a assumirem o propósito de Deus para elas. E, assim como somos chamados a gerir com responsabilidade os dízimos e ofertas para a glória de Deus nas igrejas locais, deveríamos ensinar a cada família a fazer o mesmo com suas finanças em casa.

Além disso, que cada família seja um modelo da Igreja, porque, esforçando-nos para fazer assim, estaremos evangelizando para a glória de Deus outras famílias de nosso convívio. Que assim seja sob o poder do Espírito Santo!

A aliança entre o narcotráfico e o avanço islâmico no Brasil


Existem muitas pessoas com que eu converso que são de opinião que o islamismo não tem chance de se espalhar nas favelas porque os traficantes não irão deixar. Na verdade, o oposto é mais provável de ocorrer.
Imagine o que os líderes do tráfico irão fazer quando souberem que o islamismo aprova a sua atividade, desde que eles se tornem muçulmanos e paguem a "caridade islâmica" chamada de zakat?

Imagine o que os líderes do tráfico irão fazer quando souberem que o islamismo permite que eles tenham várias mulheres, incluindo várias esposas, concubinas e amantes através do casamento temporário ?

Imagine o que os líderes do tráfico irão fazer quando souberem que a lei islâmica define que matar infiéis não é crime?

Imagine o que os líderes do tráfico irão fazer quando souberem que o profeta islâmico Maomé foi tão criminoso quanto eles, mas que ele (Maomé) é o modelo de conduta e imitá-lo significa o máximo da perfeição islâmica?

Imagine o que os líderes do tráfico irão fazer quando souberem que eles podem acusar a polícia de "discriminação religiosa" e "islamofobia" ao serem presos?

O fato é que já existem indícios de que esta aliança entre o narcotráfico e o terrorismo islâmico já está ocorrendo. Por exemplo, recentemente, nove pessoas foram presas em decorrência da Operação Inconfidência Mineira, deflagrada em 15-05-2017. Esta operação da polícia federal desarticulou uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) que atuava em Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo. Segundo Adilson Aquino, delegado titular da Seccional de Guarulhos, apenas duas dessas pessoas foram presas em 15-05-2017– as demais já cumpriam penas. O nome da operação se refere ao bairro onde ela ocorreu, que leva o nome do líder da Inconfidência Mineira.

Dentre os presos os presos está o libanês (muçulmano) Mohamad Hassan Atris, conhecido como "Hezbolah", que ocupava uma posição de alta patente dentro da facção criminosa; PCC." (Agência Brasil)

Mas isso não é de hoje. Já existem indícios de envolvimento de grupos muçulmanos no narcotráfico, sejam grupos da linha sunita quanto da linha xiíta (por exemplo, o Hezbollah).

O Hezbollah vem atuando na América do Sul, com conexões com o tráfico de drogas, motivo pelo qual ele é referido, algumas vezes, como uma organização narco-jihadista. Por exemplo, notícias recentes dizem que Hezbollah movimenta 'toneladas de cocaína' na América do Sul, Europa para financiar operações terroristas, que redes de tráfico de drogas internacionais 'conectam o Hezbollah aos cartéis da América Latina, e especialistas dizem que os cartéis da América Latina estão pagando uma 'taxa do Hezbollah' para movimentar drogas para a Europa. Uma análise estratégica também recente diz que o Irã e o Hezbollah continuam super ativos na América Latina. Esta mesma análise menciona que as atividades do Hezbollah no Brasil e países vizinhos não podem ser ignoradas."

Para se compreender o tamanho do perigo e do poder do narco-tráfico, em fevereiro deste ano, os EUA acusaram o então recém-empossado vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, de ser um narco-traficante, afirmando que ele tem "um papel importante no tráfico internacional de narcóticos", com conexões com os cartéis no México (CNN). O governo da Venezuela tem sido acusado de emitir passaportes para terroristas em Bagdá (CNN). 

Existem vários casos de políticos brasileiros ligados ao narco-tráfico (Congresso em Foco). A questão então torna-se muito mais séria. Não é apenas canalizar lucros das drogas para financiar a jihad, mas a possibilidade de influenciar o próprio governo. 

A Polícia Federal tem uma tarefa árdua à sua frente. O governo federal precisa reforçá-la. E o Ministério da Defesa também precisa ficar ainda mais atento do que já está. 

A coisa é muito séria!

Não podemos permitir que o Brasil se torne um Líbano. É melhor evitar que estes grupos islâmicos se instalem no Brasil.

----------------------------------------------

O progressismo e o envenenamento da juventude

Por Renan Alves da Cruz:


Segundo pesquisas da economista e analista comportamental inglesa Noreena Hertz, 30% dos jovens entre os 13 e os 20 anos possuem dúvidas sobre o casamento.


Norrena está debruçada sobre os costumes da nova geração, a primeira a nascer totalmente conectada, tendo as redes sociais como modelo principal de interação, e seus resultados, bem como o de outros pesquisadores focados no mesmo nicho, mostra que o chamado progressismo de esquerda tem se destacado na formação intelectual destes jovens.

O que nos permite entrever que temas como aborto e casamento gay receberão em breve o “reforço” deste contingente de adolescentes, produzidos em larga escala pela pedagogia esquerdista.

Em reportagem especial sobre a chamada “geração touch” em sua edição 2459, a revista Veja também clarificou este fenômeno, considerando o positivo, sinal de um avanço cultural.

Também se baseando em pesquisas sobre o fenômeno, a reportagem atesta que mais de 80% dos adolescentes apoiam movimentos transgêneros e 20% assumem terem tido relações com pessoas de ambos os sexos.

Uma adolescente entrevistada expressa com simplicidade singular o morticínio moral e cultural a que nossos jovens estão sendo submetidos:

“Pessoas me atraem, independente do gênero”, diz.

Provavelmente ela não sabe, mas sua inclinação bissexual foi semeada por décadas, numa estratégia detalhada, criada e orientada por grupos militantes, focados em protagonizar uma revolução cultural que promovesse a normatização multissexual e a destruição dos valores conservadores, para caminhar rumo à destruição do cristianismo e seu legado.

Sou professor de história e vejo nas escolas brasileiras a evolução deste plano pérfido, através de professores mais comprometidos com panfletagem ideológica do que com ensino de conteúdo.

Durante a faculdade de história, disciplina tradicionalmente conhecida como reduto da esquerda, tive pouquíssimas aulas focadas no efetivo ensino histórico. Tudo estava calcado no sentido de nos doutrinar a ponto de desfazer quaisquer pudores prévios, para que, cooptados pelo relativismo, concordássemos que qualquer prática, mais que perdoável, fosse permitida, quando não estimulada.

Os jovens cristãos precisam ser amparados porque precisam matar um leão por dia para empunhar sua fé perante professores que os afrontam, colegas que os ofendem e cristãos metidos a moderninhos que relativizam o que a Bíblia trata como pecado.

O engajamento deles com as redes sociais torna o fluxo informacional massivo, com falácias e vãs sutilezas constantes e infindas.

Precisamos estar atentos. Nós, cristãos conservadores, estamos tentando garantir nossas posições focando o hoje.

A esquerda, treinada e organizada, está mirando o amanhã.

5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma Protestante

Por: Sady Santana

Um homem está na porta de uma catedral importante na Europa. Logo abaixo um povo ignorante e enganado por um clero, observa. Este monge começa a cravar naquela porta um protesto com 95 itens, são alguns dos erros que a sua igreja querida estava cometendo contra a verdade do evangelho.


Este dia ficou para a história da igreja na terra como mais um capítulo da redenção. Um dia importante e decisivo que o Deus soberano reservou para os seus. Tanto é verdade que o mundo todo foi impactado nas estruturas. Reinos e estados terrenos foram sacudidos por uma mudança sem precedentes.

Você pode até estar aí a não dar importância devida, ou dizer que a Reforma Protestante é coisa de homens. No entanto, me aponte, fora a Salvação em Cristo, alguma obra aqui na terra de avanço do evangelho que não tenha sido feito por homens santos e separados pelo próprio Deus. Deus moveu Lutero até aquela porta. Deus levantou Calvino e a muitos outros homens neste mesmo período para dar continuidade e trazer a Bíblia de volta ao Corpo de Cristo.

Inclusive, Deus já tinha usado muitos outros homens, antes mesmo de Lutero nascer, para lutar pela Verdade. E Ele mesmo continuará levantando homens que leiam cuidadosamente as Escrituras, que se afadiguem em explica-la, que se esmerem em fazê-la compreensível e acessível aos menos sábios do reino, com a ajuda do Espírito e com trabalho duro.

Em todo lugar, em toda igreja, em toda casa onde uma bíblia for desprezada e deixada para empoeirar-se, uma graça será esquecida e o evangelho será distorcido. Veja aqui cinco sinais claros que podem te orientar sobre se a sua igreja, a que você pertence, ou mesmo a sua vida tem andado na mesma trilha dos apóstolos, e dos reformadores.

Somente a ESCRITURA

Quando saímos do culto temos que nos fazer algumas perguntas como: Entendi as palavras da Bíblia, ela me foi explicada adequadamente, posso explicar a outra pessoa o que eu entendi. E mais, saí do culto desejando ler mais as Escrituras em casa, sou desafiado pela minha liderança a conhecer e ler toda a Bíblia.

E ainda, a Bíblia é a única fonte de revelação em minha igreja, ou a experiência individual tem pautado o andar da minha comunidade? Nos dias de Lutero, a igreja se dizia Igreja mas não estava nem aí para que a Bíblia dizia. Versículos eram destacados e isolados, e depois usados para referendar as práticas de pedir dinheiro.

Somente CRISTO

Palavras de conquista, de buscar a benção, de prosperidade foram substituindo palavras como redenção, arrependimento e santidade? Quando vou à igreja ouço sobre Cristo e seu sacrifício, ouço que a cruz de Cristo não me fará mais rico, sem doença, não me fará imune a problemas e dificuldades? A minha igreja dá mais ênfase a santidade na Palavra, ou para as campanhas de desafio e conquista?

Somente a GRAÇA

Por incrível que pareça, as indulgencias voltaram. Se você desconhece que um dia uma igreja quis vender a salvação em um pedaço de papel, e que esse papel atestava o perdão dos pecados para toda a vida, procure ler a respeito e você ficará impressionado com tamanha ousadia. Contudo, atualmente uma suposta salvação começou a ser vendida novamente. A ênfase no dinheiro, e nos desafios envolvendo ganhos, tomaram proporções absurdas no movimento evangélico em todo o mundo. E igrejas simplesmente só falam disso, o tempo inteiro. As modernas indulgencias voltaram. Pergunte-se se em algum ponto da sua vida cristã, você não teria feito parte, inconscientemente, desse desvio da graça. Toda vez que a salvação em Cristo for velada e escondida por outras pregações, então a Graça foi pervertida e o verdadeiro evangelho foi encoberto.

Somente a FÉ

Aqui é a fé para a salvação, não a fé para conseguir coisas, ou a fé do pensamento positivo. Somente essa fé que nos salvou nos fará suportar as perseguições. É a fé para viver o evangelho mesmo tendo oposição do mundo inteiro. É a fé para buscar santidade com coragem. É a fé para entender e esperar que este mundo não estará melhorando, e sim que ele está em franca destruição. É a fé para entender que somos peregrinos aqui e a nossa pátria está no céu.

Somente A DEUS TODA A GLÓRIA

Onde está a glória de Deus em tempos de celebridades gospel, de fãs, de seguidores, de fumaça e de luzes no púlpito-palco? Se seu pastor pula e grita o tempo todo, os crentes giram e saem de órbita, e as “experiências “ de adoração extravagante aumentaram, enquanto o lugar da explicação das Escrituras foi diminuindo?

Então, a glória de Deus certamente não está sendo enaltecida. Se a congregação está negligenciando a pregação cuidadosa da cruz de Cristo, da graça, e da fé, então a glória de Deus está sendo desviada e corrompida. O conselho é que você não faça parte disso, é perigoso, é tóxico.

Existe uma frase, um mote, um lema que foi usado pelos reformadores que diz: Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est, que quer dizer, “A Igreja é reformada e está sempre se reformando”. Mas, não se confunda com mudança para frente, para longe das Escrituras, o movimento é sempre para trás, pois, a igreja sempre estará retornando aos ensinos dos apóstolos enquanto avança sobre as portas do inferno.

Quando tudo o mais for invenção, barulho e confusão, uma igreja remanescente estará fazendo o movimento de retorno às Escrituras, aparando exageros, reformando-se.

Soli Deo Glória!

Sempre foi assim, e sempre será.


ALERTA SOBRE O FEMINISMO

Por Vinícius Corrêa


O feminismo é um movimento recente, surgiu nos anos 60, uma luta até bem fundamentada no seu início, e bastante necessária. As mulheres lutavam por direito a votos, busca por oportunidades de trabalho e coisas desse gênero. Lutas legitimas em uma sociedade quase que totalitariamente patriarcal. Porém esse movimento não parou com a aquisição dos direitos pleiteados, ela virou uma indústria financiada, que defende os interesses de esquerda, e pouco lutam pelos direitos das mulheres, hoje a luta desse grupo é em prol dos interesses de quem financia.
Hoje em dia o feminismo virou “femismo”, o oposto de machismo, sua luta é voltada mais em se opor aos homens do que a busca de igualdade, elas querem se sobrepor, querem ser melhores do que os homens, como se isso fosse uma competição. Talvez o que elas estejam buscando seja uma vingança fria, desmedida e inconsequente.
Em geral as radicais feministas lutam por igualdade de salários no mercado de trabalho, porém poucas ativistas trabalham, a maioria delas vive pela “causa”, pois tem seu sustento assegurado por organizações interessadas em aliados em suas lutas.
Uma das indústrias que financia movimentos feministas no mundo todo é a famigerada indústria do aborto, sobre o pretexto de defesa dos direito da mulher optar em ter ou não o filho, as feministas levantam uma bandeira pró-aborto, tentando a legalização do mesmo em países que ainda não o aceitam, como o caso do Brasil. Porém o que deve ser entendido é: Não quer ter filhos? Se previna, ao invés de “remediar”. Buscando “direitos” as feministas estão infringindo o direito dos outros, até mesmo de nascer, lembrando que estão tirando direitos de mulheres, uma vez que cerca de 50% dos fetos poderiam ser mulheres.
Em observância disso gostaria de levantar algumas outras questões, apesar da desigualdade que existe entre homens e mulheres, os homens recebem algumas imputações um tanto quanto desfavoráveis. Observemos a guerra, é uma das maiores atrocidades da humanidade, e quem participa ativamente delas? Os homens, pois as mulheres não são obrigadas ao alistamento compulsório como é o caso masculino, nessa hora não consigo ouvir nenhum coro feminista por: “Queremos ir para guerra”. Outra situação que vale a pena levantar é a questão da aposentadoria, as mulheres necessitam de um numero menor de anos para aposentar, e segundo as estimativas, elas vivem mais, em observância disso às mulheres contribuem menos, e desfrutam mais dos benefícios. Novamente não consigo ouvir o coro feminista lutando por igualdade.
Varias outras situações poderiam ser levantadas aqui, mas acredito que não carece, para não ser exaustivo.
Portanto você mulher cristã não entre nesse emaranhado feminista, que luta por privilégios e tem sua causa vendida. Antes analise a palavra de Deus e observe o que ela trata como papel da mulher nesse mundo, quais seus direitos e deveres.
Ao contrário dos que muitos pensam a bíblia não é machista, ela coloca todas as responsabilidades de conduzir o matrimonio, de proteção e sustento familiar nos ombros dos homens, tratando a mulher como uma “lady” a quem o homem deve cortejar, sustentar, amar, respeitar e proteger